Integridade é um estado de ser, mas a
palavra pode ser dita como ética do original do ser. Toda matéria possui uma
essência, um jeito de existir e cada jeito de existir é um estado de
integridade para ser. A matéria não pode ser sem suas características e suas
características ditam um jeito de ser íntegra.
A matéria para existir em essências
diferentes definiu uma regra natural para se auto transformar de jeito simples
e brutal, apenas com termodinâmica. Esse único jeito de transformar e combinar
essências faz o mundo que conhecemos como natural.
Então veio o homem uma porção de
matéria definida pela termodinâmica com estrutura pensante para que então pudéssemos
manipular a própria termodinâmica a favor das combinações de essências da
matéria.
Existir está diferente. Um corpo
nomeado eticamente como Ser Humano tem naturalmente manipulado sua própria
capacidade de pensar e mesmo que inconscientemente tem procurado traçar o
caminho da natureza que se mostra o jeito de se fazer essências a partir da
transformação e da combinação.
A matéria descobriu um jeito de dominar
a sua brutalidade e dar ética como forma de embelezar e dar sensibilidade para
a brutalidade de existir. A termodinâmica criou o cérebro e um corpo para se
organizar no poder de transformar. A técnica escolhida foi o carbono, uma
técnica para dar a máxima sensibilidade possível diante da brutalidade de toda
existência e essências da natureza do universo.
Pequenez, fragilidade, pensamento,
nomes, regras, cuidado, ternura, humildade, sentimentos, cor, beleza, cheiro, pulsos
eletromagnéticos, pensamentos, bainhas de mielina, sinapses, química e termodinâmica.
Uma infinidade de sensibilidades produzidas pela brutal e ao mesmo tempo
delicada termodinâmica é ética da moral para a lei.
Inconsciente, mas exercendo todo o
poder da nossa mente fazemos o mesmo para que os próximos de nossas vidas sigam
o que ditamos e não aquilo que damos origem, porque somos brutais e a nossa
brutalidade nos faz produzir leis, a ética. A beleza produzida da brutalidade é
seguida por aqueles que são ensinados a seguir regras para não ser brutais e
seguir um padrão de beleza.
Então a beleza daqueles que virão não
será e não sofrerá a brutalidade de outrora, quando a nossa termodinâmica do
pensamento não permitia enxergarmos o que era uma beleza e seguíamos apenas a
transformação brutal.
Vírgula, somos uma beleza em vista de
tempos passados. Uma beleza lapidada pela lei na infância e na juventude. Uma
beleza querendo ser rebelde como nos tempos passados de termodinâmica bruta
fazendo transformações pela ansiedade de viver e mudar. O crime brota.
Sempre que somos tomados por desejos
de estar acima da termodinâmica se organizando para dar beleza, ternura,
bondade e paz estamos nos aventurando pelo tempo brutal do passado sem a lei.
Então somos violentos com as mais diversas formas de ser criminosos em nosso
dia a dia, quando queremos passar por cima das leis criadas pela termodinâmica.
O crime é o desejo ansioso de estar por
cima de alguém, sendo esperto, expansivo, aproveitador, inquieto e arquiteto da
mais pura essência do egocentrismo em prol dos mais diversos tipos de
benefícios desde o bizarro até as coisas mais luxuriantes. Nosso gosto se
diversifica e até mesmo achamos belo aquilo que é horrendo e por não enfrentar
a brutalidade de outrora criamos belezas bizarras para se satisfazer.
Criamos escapadas da lei para permitir
coisas que não deram certo no passado e por isso existe a lei. Não fomos nós do
presente que as criamos, mas nós mesmos no passado com outros nomes e uma realidade
brutal anterior estabelecemos. Houve alguma ignorância na hora de estabelecer a
lei? Alguém teve um erro de raciocínio? Fizemos uma lei prejudicial? Qual é o
problema da lei? A lei está sendo brutal?
A ciência, a nossa termodinâmica
escolada foi o meio que escolhemos para transformar a matéria. Ela
vagarosamente observa a matéria e a nossa curiosidade (uma outra essência da
termodinâmica) nos faz olhar para o que podemos fazer, o que temos hoje e o que
foi no passado.
É uma brutalidade o que queremos
fazer a através da ciência ou é simplesmente uma melhoria da capacidade de ser
grande e pequeno, brutal e singelo ao mesmo tempo? Ser for uma brutalidade é
preciso dedicarmos o título meritório de crime, mas se for uma melhoria devemos
e somos obrigados pela própria termodinâmica a decretar estado de ética.
A ética nos faz recitar poemas, cantar
músicas, pintar quadros, nos faz sermos cuidadosos, delicados, profundos,
alegres, bonitos (nem todos), saudáveis, pacíficos e nos traz uma infinidade de
virtudes e capacidades de fazer coisas sem prejudicar a própria criação da
termodinâmica e nem mesmo uns aos outros.
Nossas brutalidades precisam ser
punidas, porque os nossos egocêntricos são impiedosos e não vão medir esforços
para sair da cadeia de ética para andar pelas grades da brutalidade. Sem o
nosso trabalho humano congruente com os nossos outros labores do passado na
forma de lei não seremos humanos e obviamente destruiremos a humanidade na vida
presente no outro (redundância do na).
Errar é humano, errar é termodinâmica
bruta e faz parte de todo processo de criação, mas e um bom e grande mas, não é
igual ao crime que possui a astúcia daquele que quer fugir da lei para
estabelecer um feito. Crime é uma termodinâmica cruel, brutal, antiético,
imoral e assassino dos direitos humanos íntegros na construção da evolução do
universo sob a forma de seres humanos.
Precisamos subtrair o crime, mas se
o indivíduo malévolo não o subtrai de suas intenções e arquiteturas é óbvio que
é o malévolo que precisa ser subtraído ou alguém quer sacrificar seus direitos
humanos?
O nosso foco, objetivo e trabalho
é a imitação da termodinâmica assertiva na construção da integridade de
sentidos e existências. Deixar de sancionar um fim para quem é contra o
trabalho desta termodinâmica não é apenas uma única maldade é simplesmente ser
um destruidor de gerações do trabalho passado, presente e futuro. É o custo
mais alto que a humanidade pode pagar.
A ética nunca foi tão longe até os
nossos dias atuais e nunca teve tanta moral com o nosso nível de termodinâmica traçada
e manipulada por aqueles que hoje estudam e que irão traçar novos meios para a
ética e a termodinâmica daqueles que ainda virão no futuro. A ética da nossa
moral cotidiana não pode ser vilipendiada por malévolos espertos, pois a nossa
matéria é moral e resoluta na determinação daquilo que é belo e humano no
passado, no presente e para o futuro.
“Ética, o estado de integridade
dos seres humanos no seu trabalho moral de construir o seu próprio ser e de
transforma o mundo, o universo e a existência ao seu redor.”
Campo
Grande – MS, 09 de agosto de 2019.
Luciano Leite Galvão
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